Bom meninas, pra começar antes da maternidade não fazia ideia do que se tratava esse assunto e achava que tudo era mãnha de bebê 😅😅
Em um dos primeiros saltos da Diana eu chorei junto com ela, vou contar o porque.
Diana sempre foi muito tranquila pra dormir, dorme no geral sozinha, porém perto das 8 semanas essa menina chorava tanto, de uma maneira que eu nunca tinha visto, de imediato pensei: É cólica! Fiz massagem nada de aumentar e nem diminuir o choro, fiz percussão no abdômen e nada de gases, tentei dar o tetê, ela negou, foi aí que eu entrei em pânico e comecei a chorar, até então ela nunca tinha negado tetê! Pedi ajuda pra uma amiga que já tinha passado pelo salto das 8 semanas e ela disse que foi o mesmo com ela, respirei aliviada (rsrsrs).
E como nem só de desespero se vive uma mãe, a recompensa desse salto foi que aos 54 dias a Diana começou a acompanhar as coisas com o olhar 😍😍😍😍😍
E como nem só de desespero se vive uma mãe, a recompensa desse salto foi que aos 54 dias a Diana começou a acompanhar as coisas com o olhar 😍😍😍😍😍
Bom agora que já expus a fofurice, vamos as definições hahaha
Salto de desenvolvimento: Como próprio nome já diz é um período em que o bebê tem um ganho de desenvolvimento significativo, exemplo olhar pras mãozinhas, acompanhar com os olhos.
Picos de crescimento: Relacionado basicamente ao crescimento do bebê mesmo.
No blog "Sobre Maternidade" a blogueira contou como foi a experiência dela e disponibilizou uma tabela que costumo seguir para saber quando Diana está passando por um salto/pico.
Segue abaixo:
Período | Nova Habilidade |
5 semanas – 1 mês |
Ocorrem mudanças significavas na visão, os bebês começam a enxergar os pais e os objetos com mais nitidez e foco.
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8 semanas – quase 2 meses |
O bebê começa a perceber que as suas mãos e os seus pés fazem parte do seu corpo e começam a tentar controlar esses membros. Começam a desenvolver os movimentos finos. Nessa fase já é possível começar a perceber as preferências do bebê, como cores e objetos.
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12 semanas – quase 3 meses |
O bebê começa a perceber mais o ambiente, a enxergar distâncias mais longas e se virar ao ouvir o som de uma voz conhecida.
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19 semanas – 4 meses e meio |
Esse é um dos saltos mais longos (dura de 4 a 6 semanas) e perceptíveis, pois o bebê começa a fazer várias coisas ao mesmo tempo, como rolar, se virar de barriga para baixo, se arrastar, juntar suas mãos. O bebê descobre que pode gritar. O bebê pode ficar muito irritado ou nervoso, acordar várias vezes na noite ou ter todos os “sintomas” citados a cima. Depois desse salto o bebê pode começar a firmar a cabeça sem ajuda dos pais.
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26 semanas – 6 meses |
Durante esse salto o bebê geralmente começa a sentar sem apoio. Também, começa a perceber que a mamãe não faz parte dele, que eles são dois seres individuais. Alguns bebês iniciam a ansiedade da separação nesse momento. Aqui em casa esse salto foi tranquilo, Francisco começou a sentar, mas sentimos poucas alterações e nenhuma noite sem sono. O que mudou bastante foi que depois desse período ele ficou mais “colado” comigo, passou a rejeitar o colo das outras pessoas e chorar na presença de estranhos.
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30 semanas – 7 meses |
O bebê começa a tentar engatinhar (ou alguns já engatinham), a se movimentar mais. Começam a emitir deferentes sons e sílabas. Alguns bebês começam a imitar os movimentos dos pais, como gestos de não com a cabeça, bater palmas ou dar tchau e oi. Algumas crianças estranham ou se sentem ansiosas com a presença de pessoas diferentes.
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37 semanas – 8 meses e meio ou 9 meses |
O bebê começa a entender que as coisas podem ser classificadas, como por exemplo, o que é alimento e o que é para brincar (Aqui em casa Francisco quando vê “as suas comidas” ele faz movimentos com a boca, pois sabe que aquilo é para comer e quando vê os brinquedos começa a pular querendo brincar). Os bebês começam a expressar mais as suas vontades, ficam “temperamentais”, choram se não ganham as coisas. Choram para ganhar colo, começam a gritar, não querem mais trocar a fralda. Sentem mais vontade trocar de atividade constantemente. Alguns bebês começam a engatinhar, a levantar, firmar as pernas, etc.
Aqui em casa esse pico ocorreu com 9 meses e meio e como descrevi foi o mais severo e longo de todos.
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46 semanas – Quase 11 meses) |
O bebê começa a perceber que existe uma ordem para as coisas e atitudes, por exemplo: que se colocam sapatos nos pés e os brinquedos nas caixas e começam a ter mais consciência de suas atitudes. Geralmente depois desse salto os bebês começam a apontar os objetos demonstrando as suas vontades. Podem começar a querer fazer as mesmas coisas que os pais fazem, como colocar as chaves na porta ou no carro. Falar mais palavras como “mamá” e “papá” para a mãe ou pai corretamente. Levanta-se por alguns segundos e movimenta-se mais. Começam a entender o “não” e instruções simples. Alguns bebês já começam a caminhar.
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55 semanas – Quase 13 meses |
Geralmente é nessa fase que os bebês começam a andar e isso é um salto muito significativo no crescimento. Também, começam a falar mais palavras e a fazer atividades diferentes como “desenhar”. Começam a entender a funcionalidade dos brinquedos antes tão difíceis.
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64 semanas – quase 15 meses |
O bebê começa a combinar palavras e gestos para expressar o que deseja, inicia jogos, como apontar partes do corpo quando perguntado e responde a algumas instruções, como dar tchau ou mandar um beijo. Imita as pessoas e explora tudo que estiver à sua frente. Começa a usar colheres e garfo. Empurra e puxa brinquedos enquanto anda, joga bola.
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75 semanas – 17 meses |
O bebê começa a usar 6 ou mais palavras regularmente. Dança e separa brinquedos por cor, formato e tamanho. Já consegue desenhar melhor os objetos e olha livros sozinhos. Joga bola da forma tradicional ou brinca com bonecas.
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Como identificar se o meu filho está passando por uma crise dessas?
Durante os picos e saltos, todos os bebês agem de formas parecidas, o que varia é que alguns apresentam apenas uma ou duas dessas situações e outros todas:
- De repente e sem explicação alguma o bebê pode começar a acordar várias vezes durante a noite para mamar e (ou) só voltar a dormir com a presença da mãe ou do pai;
- Ficar mais carente, buscando o colo, o aconchego da mãe constantemente ou diversas vezes do dia e da noite;
- Começar a se alimentar menos, comer menos ou mamar menos;
- Começar a recusar o colo das outras pessoas, querendo apenas o da mamãe;
- Inesperadamente começar a fazer coisas que não fazia, como: sorrir, segurar os objetos com as mãos, firmar a cabeça, sentar, engatinhar, caminhar, etc.;
- No final da crise o bebê demonstrará felicidade por ter superado a crise e adquirido novas habilidades.
Quando o seu bebê começar a agir de forma diferente e você suspeitar da crise, mas ainda ficar em dúvida se é isso mesmo que ele está passando, comece a excluir as hipóteses mais comuns: não tem febre, o nariz não está escorrendo, não sente dor quando você “aperta” o ouvido, não está com gases, já foi na pediatra, tudo está normal e bem, esses com certeza já são grandes indícios de um pico ou salto.
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